Segundo novo estudo brasileiro com 3 mil mulheres, 36,9% das que fizeram mamografia antes dos 40 anos estavam em estágio 3 da doença

Foto: Divulgação
Ocâncer de mama é o segundo tipo mais comum entre a população, depois do de pele não melanoma, e corresponde a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mais especificamente no Brasil, esse percentual sobe para 29%. Quando descoberto em seu estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%, por isso, ressalta-se a importância do diagnóstico precoce. E o principal método de rastreamento para a detecção da doença ainda não-palpável clinicamente (com menos de 1 cm) é a mamografia.
Uma questão levantada recentemente foi sobre quando iniciar as mamografias periódicas, já que segundo um novo estudo brasileiro, denominado pesquisa Amazona III, feito com quase 3 mil mulheres, mostra que 43% delas tinham idade inferior a 50 anos no momento do diagnóstico. Das que tinham menos de 40 anos, 36,9% estavam no estágio 3 da doença, considerado localmente avançado, e 34,8% das participantes do estudo tinham entre 36 e 50 anos no momento do diagnóstico.

Foto: Divulgação
“É muito importante para a saúde das mulheres que, a partir dos 40 anos, elas realizem a mamografia pelo menos uma vez por ano. Todos os outros exames, como ultrassom e ressonância, são considerados exames complementares, pois ela é a principal forma de rastreamento”, explica o mastologista pela Unifesp e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Rogério Fenile.
Entretanto, realizar o exame no Brasil não é uma tarefa fácil. Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) apontam que apenas 21,8% dos 5.570 municípios brasileiros possuem um mamógrafo disponível para a população.
A mamografia é um exame de radiografia das mamas feito por um mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas e ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas ou que se torne palpável. “Ela permite surpreender o tumor antes mesmo que ele cause maiores danos à saúde da mulher. No caso de uma paciente que já superou a doença, ela é um método de acompanhamento e controle pós-tratamento”, ressalta Dr. Fenile.
Receba nossas novidades
Inscreva-se! É bem fácil, basta preencher com as informações solicitadas.
Nós não fazemos spam. Você pode cancelar a inscrição a qualquer momento.
Quer ter sua matéria publicada aqui?
Envie suas pautas para imprensa@tatianamaximo.com.br, que após aprovação, teremos prazer e colocá-la em nosso blog.
Quer contratar nossos serviços?
Sua marca ou evento pode estar sendo divulgado por nossa equipe ou pela própria Tati. Entre em contato com contato@tatianamaximo.com.br
Deixar um comentário
Você precise estar logged in para postar um comentário.